
Por vezes nossa atenção está na forma, deixando o conteúdo de lado. Outras, não paramos para pensar como a mensagem será recebida pelo público de interesse. A percepção e interpretação podem seguir caminhos distantes daqueles imaginados ou desejados para uma campanha do seu negócio, isso acontece pela falta de planejamento e estudo sobre o seu público e como ele interage com o propósito da sua empresa.

As experiências vividas são as fontes de informações que todo ser humano possui para evoluir e traçar novos rumos em sua vida. Nos deparamos com novas soluções, propostas inovadoras, situações mal sucedidas e inúmeras formas de olhar que, aproveitadas de forma positiva, transformam momentos em verdadeiros aprendizados. Ouvi outro dia que um divisor de águas na vida de um empreendedor/empresário bem sucedido é a sua disposição para aprender nas mais diversas situações, estar sempre ligado aos acontecimentos para fazer deles fontes de informação aplicáveis em seu negócio.
Neste mês visitei a exposição “Grandes Mestres – Leonardo, Michelangelo e Rafael” que acontece no Espaço Cultural Porto Seguro, aqui em São Paulo. A mostra reuniu obras dos gênios do Renascimento e veio para inaugurar o espaço como mais uma opção cultural da cidade, que a cada ano retribui essas iniciativas com grande volume de visitações.

Disposta a capturar nesta experiência algum aprendizado que valha para o meu trabalho e também algo que contribua com as entregas que faço para os meus clientes, calibrei o meu olhar para traçar um paralelo entre aquela vivência e o meu cotidiano. Esse viés pode ser interessante ao observar o poder que o espaço e o curador responsável tinham em mãos e como usaram para levar ao público visitante a experiência desejada.
Um divisor de águas na vida de um empreendedor bem sucedido é a sua disposição para aprender nas mais diversas situações, estar sempre ligado aos acontecimentos para fazer deles fontes de informação aplicáveis em seu negócio.
Vou analisar sob 3 óticas diferentes: infraestrutura, monitoria e curadoria. Fazendo um paralelo simples entre esses três itens e uma empresa, temos:
- Infraestrutura = Empresa.
- Monitoria = Produto.
- Curadoria = Comunicação.
As 3 Perguntas-Chave

Falando de infraestrutura, aqui representada com a “empresa” e na condição de ter estimulado o público a procurar por ela, seja em visitas físicas, no site, redes sociais ou qualquer outro ambiente, as perguntas que cabem são:
A sua empresa está preparada para atender essa demanda?
O seu produto atende às necessidades das pessoas, ou tem uma proposta de valor sem considerar quem irá consumi-lo?
E a sua comunicação, está de fato conversando com o seu público, ou apenas apresentando um monólogo onde as opiniões não são consideradas?
É curioso pensar que uma empresa ou produto de excelente qualidade podem ser prejudicados por uma comunicação ineficaz e/ou promessa de valor não percebida pelo público de interesse. Não por acaso, escolhi esta exposição, pois me impactou negativamente mesmo com um “produto” de qualidade inestimável e que, mesmo exposta em uma garagem seria de alto valor cultural, o que não aconteceu, em minha opinião, com todo o aparato mostrado.
Uma empresa ou produto de excelente qualidade podem ser prejudicados por uma comunicação ineficaz. Click To TweetA “visão de águia” pode ser um divisor de águas entre uma crença e um olhar analítico para o seu negócio. Procure por algo novo ao invés de validar ideias arraigadas. Conseguir ter este olhar trará insights ao invés de certezas sem embasamento, podendo traçar novos caminhos e soluções para antigos problemas.
Este artigo também pode complementar seus insights. Independentemente do produto, falo sobre se ter empatia em vendas como sendo um grande diferencial para ajudar a manter seus clientes em tempos de crise. Boa leitura!