
Imaginemos o Futuro, escrito assim como um substantivo próprio, por designar uma entidade, uma instituição. À semelhança da Democracia ou do Estado. Não há representação formal permanente, é aceito pela Sociedade, consagrado em sua Constituição.
O Futuro como entidade portanto, tem força própria, largo alcance e repercute de maneira profunda nos diferentes aspectos do cotidiano. O Futuro hoje não se apresenta em plena e unânime aceitação pois diante dele há céticos e inocentes. Os céticos, apesar das evidências teimam em admitir aquilo que é iminente e inexorável. Preferem aguardar para ver. Querem experimentar o seu poder – se é de fato transformador ou passageiro. Os inocentes por sua vez, estão a viver desligados da realidade que os cerca. Terão alto preço a pagar pois serão engolfados quando o tsunami de uma radical revolução tomar conta.
O Futuro não age por raiva. Não é impetuoso, nem vingativo. Ele não tem esse tipo de personalidade. Ele simplesmente é. O vejamos assim:
Uma entidade que se institucionalizará entre nós e dominará nosso presente, nosso dia a dia, nossa vida de trabalho, de estudo, de ociosidade.
O Futuro é algo a se refletir com objetiva seriedade. Mas é urgente nosso dever de encará-lo de imediato. Por ser tão somente uma entidade abstrata, não se expressa em palavras, mas com sinais. E o silêncio já foi quebrado. A visão humana é capaz de percebe-lo despontando no horizonte.
Se no entanto, o Futuro pudesse se expressar, certamente estaríamos a interpretar sua linguagem. E assim, traduzir a todos os humanos que diferentes graus de ansiedade, o aguardam. Mas o que de fato estaria o Futuro a nos dizer?
Seria algo assim:
“Estou a caminho. Ainda demoro um pouco. Mas podem ir se preparando porque trago muita novidade e desafio. Quem estiver preparado, vai se dar bem. Já para aqueles que desprezaram minha vinda, só trarei má notícia.”
Não importa se o Futuro é ou não um entidade. O Futuro do qual estamos a discutir e a insistir – ele será transformador e radical. Não seja nem cético, nem inocente. Mexa-se. Hoje e agora!