
Não que a novela das oito tenha me influenciado, mas a filosofia oriental me ajudou a resolver meus problemas com vendas.
Há algum tempo atrás incomodado com a eficiência da força de vendas de uma das organizações que conheço procurei por conta própria um curso de vendas, precisava entender o processo e o porquê o mesmo funcionava ou não.
Deparei com as mais interessantes experiências, desde receitas de bolo pré-concebidas nos anos 90, comparações com guerras, eventos de extrema força, agressividade e animais ferozes. Outros ainda implicam em tarefas extremas em ambiente aberto, rafting, escalada, lutas marciais…
Métodos práticos e todos de sucesso conforme alardearam seus vendedores.
Lá pelas tantas, depois de muita andança comecei a achar que precisava ser o sujeito mais agressivo e obcecado da face da terra para ser um bom vendedor.
Parei na contramão sem medo de levar 7 pontos na carteira !
Vendas para mim é um processo de interação de seres humanos, e por assim ser precisamos de empatia, confiança, cumplicidade !
Claro que os pré-requisitos técnicos são essenciais, devemos conhecer muito bem nosso produto, ser organizados, determinados, focados em como encantar nossos clientes.
Resultado de minha pesquisa: Não encontrei nada que realmente me explicasse o processo do sucesso ou fracasso em vendas.
Não satisfeito conversei com amigos que estão neste mercado por cerca de 20 anos e constatei que realmente não temos um curso de vendas que aborde as questões pessoais e profissionais de forma integrada, instigando as pessoas a um autodesenvolvimento, visando a excelência em vendas e na vida.
Decidi estudar por conta própria e fui descobrir um indiano que é mestre de vendas e como todo bom indiano entende bem de seres humanos. Bingo! Achei meu Guru de vendas!
O resultado do estudo do indiano, da conversa com os amigos, da analise do processo motivacional do ser humano é o nascimento de uma proposta inovadora no conceito de treinamento em vendas. Algo que foca no autodesenvolvimento, na postura, no processo analítico da venda como técnica, mas acima de tudo, na inter-relação entre pessoas, pois quem vende são pessoas e não propostas no papel.
Agora não procuro mais o curso e sim, vendo o que acredito e já vi funcionar. Realmente compreendi que vendas qualificadas não são para qualquer um, são para quem sabe se relacionar, se motivar, quem sabe se desenvolver e entender o SER HUMANO.
Os indianos além dos fatores citados, trabalham com uma disciplina e determinação impressionante! Talvez por isto eles estejam crescendo muito mais que outros países em diversos setores estratégicos do comercio internacional.
Cada vez mais admiro esta cultura tão pouco conhecida para nós.
Viva a novela das oito!
Jaya Ganesha Jaya Jaya